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Os desafios da educação em face da neurodiversidade: Considerações sobre O Autismo
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Os desafios da educação em face da neurodiversidade: Considerações sobre o Autismo Prof. Pedro Virgínio P. Neto O avanço dos estudos em neurociências tem possibilitado compreender mais ampla e profundamente os processos de desenvolvimento e aprendizagem humanos. Esses estudos têm demonstrado que algumas pessoas não seguem a rota típica do neurodesenvolvimento, apresentando diferentes modos de perceber, de interagir e de apreender a realidade. São os neurodivergentes. São indivíduos que tem um desenvolvimento neurobiológico atípico e apresentam "características de funcionamento cerebrais diferenciadas em relação ao que se aceita como padrão". Defendem alguns pesquisadores que essas neuroatipias não devem ser consideradas como doenças, pois não estão sujeitas a intervenções de cura. Devem, antes, ser entendidas como "modos específicos de ser" que representam, também, diferentes modos e ritmos de aprendizagem. ...
Opinar ou calar? Que eco é esse que reverbera nas redes sociais?
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Opinar ou calar? Que eco é esse que reverbera nas redes sociais? P ublicado originalmente em 12 de março de 2019 Pedro Virgínio P. Neto Vivemos em uma época na qual a necessidade de opinar, dizer o que se pensa sobre todos os assuntos, tornou-se dominante. O escritor italiano Umberto Eco chegou a afirmar que “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecís”, de modo que qualquer pessoa pode vomitar suas sandices e influir sobre as grandes Massas. Uma expressão bastante “pesada” para uma época em que as pessoas se ofendem com quase tudo o que se diz. Mas é inquestionável que ela contém verdade. Isto, aliado à preguiça mental e à dificuldade em filtrar e criticar as informações que circulam na rede, gera como resultado um caldo indigesto de opiniões não fundamentadas nos fatos, nem na lógica, onde se confunde alhos com bugalhos. Até porque a primeira tarefa, a de identificar os fatos em meio às interpretações e opiniões sobre os mesmos , já é uma tarefa bastante complexa, ...
A angústia nossa de cada dia
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A angústia nossa de cada dia Pedro Virgínio P. Neto A doutora em psicologia, Fernanda Pacheco Ferreira, ao discorrer sobre as facetas do sofrimento psíquico, no contexto contemporâneo, ressalta a rapidez com que termos, outrora de uso restrito ao universo da psiquiatria e da psicologia, hoje invadem nosso cotidiano. De modo que as pessoas não sentem mais tristeza, estão "depressivas". Não carecem de autodomínio, são "bipolares". Evidentemente, tais patologias são uma realidade e devem ser tratadas com a devida atenção. Contudo, a "medicalização e a patologização do comportamento normal" também parecem ser tendências atuais, na perspectiva de autoridades no assunto. Não é nem mesmo preciso ser Psicólogo para perceber tal tendência. Basta ser um bom observador. Em uma interessante elaboração, a psicóloga acima mencionada, contrapõe a causa do adoecimento psíquico apontada por Freud, no seu tempo, e a poss...
FUJA DA AUTOPERCEPÇÃO MEDIADA PELA VITIMIZAÇÃO
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FUJA DA AUTOPERCEPÇÃO MEDIADA PELA VITIMIZAÇÃO Pedro Virgínio P. Neto O mundo não é um céu azul. A vida realmente é complicada e todos nós, em algum momento, somos assaltados pela oposição das pessoas ou das circunstâncias. Isto é um fato. Dito de outro modo: em um momento ou outro somos vítimas e assim nos sentimos, com justa razão. Contudo, todos temos a capacidade de agir ou reagir, guiados pela razão, convictos de uma esperança e fundados em uma decisão de lutar e resistir. Assim encarando as oposições, seremos vítimas, mas sem vitimismo. O "vitimismo" é um sentimento fatídico, segundo o qual somos apenas vítimas das circunstâncias, das pessoas ou das estruturas sociais, sem qualquer poder de decisão, sem qualquer alternativa de ação, a não ser esperar que a vida, as pessoas, os governos, ou que quem quer que seja, se compadeçam de nós e corrijam o que há de insatisfatório em nossas vidas. O risco mais iminente de nos deixarmos dominar por um sent...
CINCO COMPETÊNCIAS DE UM LÍDER EFICAZ
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CINCO COMPETÊNCIAS DE UM LÍDER EFICAZ Pedro Virgínio P. Neto Foi perguntado é um grupo de pessoas, todas ligadas a profissões e contextos onde o tema da liderança é muito importante: o que é mais difícil liderar ou ser liderado? De modo unânime todos responderam que liderar é mais difícil. Embora alguns tenham respondido que sua preferência é pela posição de liderança, não deixaram de reconhecer que a posição de líder é mais “tensa”. Ser liderado é certamente mais confortável do que liderar. O líder tem em suas mãos a possibilidade de idealizar uma realidade e através dos que seguem sua liderança concretizar suas ideias. O líder detém o poder de influenciar e de promover o desenvolvimento das competências de sua equipe para alcançar a glória dos resultados positivos. Esta glória, e...